12 de novembro de 2010

Mais informações

Pessoal, segue outro link com visões bem otimistas com relação ao petróleo brasileiro e a extração do Pré-Sal.  Vale a pena conferir!

http://fup.org.br/downloads/presal_3.pdf

Petróleo para o povo brasileiro

Olá!
Em meio a várias informações que existem na internet à respeito do "Pré-sal", encontramos um link com uma revista virtual sobre o petróleo brasileiro e é claro, o pré-sal! Acesse o link abaixo e boa leitura!

http://www.fup.org.br/revista_petroleo_povo/templates/liquid-green/index.html

Conhecendo o pré-sal

Confira o vídeo produzido pela Petrobras:

11 de novembro de 2010

Desafios

Imagem: Google


As reservas petrolíferas descobertas na camada pré-sal, localizada em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, que vai do Espírito Santo a Santa Catariana, estão a 7 mil metros abaixo do nível do mar. A exploração desse petróleo poderá triplicar a produção nacional, no entanto, existem muitas dúvidas sobre como e quais as conseqüências desse processo.

A existência e a boa qualidade desse petróleo já foram confirmadas pela Petrobras, que já realizou a perfuração de aproximadamente 30 poços (de acesso mais fácil). Porém, não se sabe, ao certo, o volume do produto nas profundezas do mar. Outro fator a ser superado se refere à forma de ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2 quilômetros, uma camada de mais de 1 quilômetro de sedimentos e outra superior a 2 quilômetros de sal para que se possa retirar o petróleo com segurança sem que haja acidentes ambientais.

Os gastos com investimentos em tecnologia são altíssimos e devem apresentar resultados eficazes. Nesse sentido, foi criado o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), que desenvolve pesquisas com o apoio de universidades. As condições encontradas para a exploração do petróleo na camada pré-sal apresentam situações como pressão da coluna de água, a acidez e as baixas temperaturas que podem danificar componentes, prejudicando e encarecendo a extração.

Outro fator complicador é a distância entre a costa e os poços de perfuração da camada pré-sal (300 quilômetros), necessitando, portanto, de alternativas que realizem o transporte rápido e eficiente de pessoas, materiais e equipamentos.

Mas um dos maiores desafios é o ambiental. Os depósitos do pré-sal contêm uma grande concentração de dióxido de carbono, bem superior à de reservas em águas mais rasas. Portanto, sua exploração, de forma inadequada, pode contribuir para o aquecimento global, visto que o dióxido de carbono é um dos grandes vilões desse processo.

A Petrobras garante que a exploração da camada pré-sal é extremamente viável. Estima-se que serão gastos cerca de 600 bilhões de dólares em investimentos e desenvolvimento de tecnologia para a extração do produto de forma segura, e que os retornos financeiros deverão ocorrer a partir de 2020. Caso se confirme as expectativas da Petrobras, o Brasil será o oitavo maior produtor de petróleo do planeta, aumentando suas reservas em 50 bilhões de barris.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escol

http://www.brasilescola.com/brasil/presaldesafios.htm

10 de novembro de 2010

Opinião


Pré-sal colocará Brasil na dianteira em energia, mas efeitos sociais ainda são desconhecidos
Especialistas defendem mais investimentos em fontes renováveis



A exploração do petróleo na camada pré-sal colocará o Brasil em uma posição privilegiada no cenário mundial em termos de energia, mas isso só vai se concretizar quando o país já souber o que fazer para que a população se beneficie da nova fonte de riqueza. O país também precisa cuidar do desenvolvimento de fontes renováveis e limpas de energia, pois em 20 anos o petróleo poderá não ser mais um fator crucial na economia global, como é hoje, segundo analistas ouvidos pelo R7.


O pré-sal é uma área de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, localizada abaixo do leito do mar, a uma profundidade de 7.000 metros. Essa área engloba três bacias sedimentares: Espírito Santo, Campos (RJ) e Santos (SP). De acordo com a Petrobras, o petróleo do pré-sal é de melhor qualidade do que o das outras camadas porque está numa reserva de alta temperatura e livre da ação de bactérias.

As energias renováveis são fontes inesgotáveis obtidas da natureza, como o sol, o vento, a água e a biomassa – produzida, por exemplo, a partir do bagaço de cana. O petróleo é uma fonte de energia não-renovável, assim como outros combustíveis fósseis – carvão mineral e o gás natural. Outra energia que não pode ser renovada é a nuclear (ou atômica).

Otimismo excessivo
Para o professor de relações internacionais da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Marília, José Blanes Sala, o Brasil fica "numa situação de muita vantagem", com a reserva de petróleo do pré-sal, porque passará a contar com uma garantia energética. Isso, porém, gerou um clima de "já ganhou" no país. Para ele, o Brasil entrou um pouco "na onda do governo, de um otimismo excessivo".

- É uma boa noticia, mas isso não significa que vai resolver todos os nossos problemas, porque a economia mundial é interligada. Não adianta achar que, porque encontramos o pré-sal aqui no nosso quintal tudo vai se resolver. O Brasil tem compromissos com outros países e com órgãos, como o FMI [Fundo Monetário Internacional], e tem com todas essas partes uma relação de interdependência.

O ex-presidente da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) David Zylbersztajn, por sua vez, afirma que o Fundo Social que será formado com o dinheiro vindo da venda do petróleo é uma ação "puramente demagógica". Para ele, o governo não precisa de fundo nenhum para investir em educação, saúde, ele poderia já fazer isso com o dinheiro que ele arrecada hoje, "que não é pouco".

- O fundo em si é para dourar um pouco a pílula, mas não faz sentido nenhum em criá-lo em especial e ainda mais para daqui dez anos. Faz mais sentido pegar o dinheiro e aplicar nas áreas que são mais relevantes, fundamentais. [O governo] não faz isso porque não quer, mas já dispõe de todos os meios para fazer isso.

O coordenador da campanha de energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo, já considera que o Brasil teria mais a ganhar investindo no desenvolvimento de tecnologias que utilizem energias limpas - solares e eólicas [que aproveitam a força dos ventos], por exemplo -, que vão ganhar mais espaço no mundo, e que poderiam se tornar uma especialidade do Brasil, gerando empregos no país.
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/pre-sal-colocara-brasil-na-dianteira-em-energia-mas-efeitos-sociais-ainda-sao-desconhecidos/36629/

9 de novembro de 2010

Outra visão


Imagem: Google

Sempre há mais de um pensamento sobre de um assunto, por isso, veja a matéria publicada na revista Superinteressante, edição 257 de outubro de 1998. Você concorda?

http://super.abril.com.br/cotidiano/se-dinheiro-camada-pre-sal-fosse-investido-educacao-447771.shtml

Notícia

Imagem: Google


Para aqueles que não puderam ter acesso ao jornal Zero Hora, hoje saiu uma notícia à respeito do pré-sal. Quer se informar? Acesse o link, abaixo, e boa leitura!

http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Economia&newsID=a3083823.xml

Fique informado!


Fonte: Revista VEJA - Edição 2076, 3 de setembro de 2008



















Ou acesse o link: http://veja.abril.com.br/030908/popup_brasil01.html

Algumas perguntas e respostas...


Imagem: Google


1. Onde está localizado?

As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

2. Qual o volume de óleo encontrado até agora?

Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma idéia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.

3. As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?

Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.

4. Com esse resultado, o que muda para a Petrobrás?

Essas descobertas elevarão a empresa, ao longo dos próximos anos, a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, colocando-a em posição de destaque no ranking das grandes companhias operadoras. Com a experiência adquirida no desenvolvimento de campos em águas profundas da Bacia de Campos, os técnicos da Petrobras estão preparados, hoje, para desenvolver as acumulações descobertas no pré-sal. Para isso, já estão promovendo adaptações da tecnologia e da logística desenvolvidas pela empresa ao longo dos anos.

5. Quais as contribuições destas descobertas para o desenvolvimento nacional?

Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.
A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

6. A Petrobras está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?

Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.

7. Como está a capacidade das indústrias para atender a esta demanda?

Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.

Origem

Imagem: Wikipédia

O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profundezas do leito marinho.

Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre as duas placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.

Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de sedimentos, misturando-se a outros sedimentos, areia e sal, formando camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído. Ao longo de milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no nível dos oceanos, inclusive com a deposição de grandes quantidades de sal, que formaram as camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser soterradas pelo oceano e por novas camadas de sedimentos quando o gelo das calotas polares voltou a derreter nos períodos inter-glaciais.

Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pressão e com oxigenação reduzida, degradaram-se muito lentamente e, com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado atualmente no litoral do Brasil.

O conjunto de descobertas situado entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou Ogun) ficou conhecido como "Cluster Pré-Sal", pois o termo genérico "Pré-Sal" passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras.

Ocorrências similares sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará (Aptiano Superior), Sergipe-Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Cumuruxatiba e Espírito Santo, no litoral das ilhas Malvinas, mas também já foram identificadas no litoral atlântico da África, no Japão, no Mar Cáspio e nos Estados Unidos, na região do Golfo do México. A grande diferença deste último é que o sal é alóctone (vindo de outras regiões), enquanto o brasileiro e o africano são autóctones (formado nessas regiões) (Mohriak et al., 2004).

Os nomes que se anunciam das áreas do Pré-Sal possivelmente não permanecerão, pois, se receberem o status de "campo de produção", deverão ser rebatizados segundo o artigo 3° da Portaria ANP nº 90, com nomes ligados à fauna marinha.

Fonte: Wikipédia

A final o que é o Pré-Sal?

Imagem: google



O termo pré-sal é uma definição geológica que designa uma camada reservatória mais antiga do que a rocha de sal. Já o termo sub-sal, que também é uma definição geológica, significa que a rocha reservatória está abaixo do sal, não necessariamente sendo uma camada mais antiga.

Refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

Fonte: Wikipédia